O que é câncer de mama?
Todo câncer se caracteriza por um crescimento rápido e desordenado de células, que adquirem a capacidade de se multiplicar. Essas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores malignos (câncer), que podem espalhar-se para outras regiões do corpo. O câncer também é comumente chamado de neoplasia.
O câncer de mama, como o próprio nome diz, afeta as mamas, que são glândulas formadas por lobos, que se dividem em estruturas menores chamadas lóbulos e ductos mamários. É o tumor maligno mais comum em mulheres e o que mais leva as brasileiras à morte, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca).
Segundo a Estimativa sobre Incidência de Câncer no Brasil, 2014-2015, produzida pelo Inca, o Brasil terá 576 mil novos casos de câncer por ano. Desses, 57.120 mil serão tumores de mama.
Como prevenir o câncer de mama
Fatores comportamentais e genéticos são causadores da doença.
Não se pode prever com exatidão quem terá ou não o câncer de mama, assim como os outros tipos de câncer.
Não existe prevenção contra o câncer de mama.
O que existe é o diagnóstico precoce, que minimiza os males do tratamento e aumentam as chances de cura.
Essa é a importância do auto exame das mamas e principalmente da mamografia.
O consenso é : sentiu algo estranho nas mamas, algo que não deveria estar ali vai no ginecologista. Ele lhe passará exames que poderão diagnosticar o que de fato está acontecendo.
Como saber o que e onde sentir?
Simples: no banho, na hora em que estiver passando seu hidratante, trocando de roupa... passe a mão, toque-se.
Se sentir uma bolinha (caroço) ou outra coisa qualquer que não deveria estar ali vá ao médico.
Fonte: Era uma vez um câncer
Auto-exame
Todas as mulheres após os 20 anos (com caso de câncer na família) e 40 anos (sem caso de câncer da família) devem realizar o auto exame da mama uma vês por mês, para prevenir e diagnosticar precocemente o câncer de mama.
O INCA(Instituto Nacional de Câncer) não estimula o auto-exame das mamas como estratégia isolada de detecção precoce do câncer de mama. A recomendação é que o exame das mamas pela própria mulher faça parte das ações de educação para a saúde que contemplem o conhecimento do próprio corpo.
As evidências científicas sugerem que o auto-exame das mamas não é eficiente para o rastreamento e não contribui para a redução da mortalidade por câncer de mama. Além disso, o auto-exame das mamas traz consigo conseqüências negativas, como aumento do número de biópsias de lesões benignas, falsa sensação de segurança nos exames falsamente negativo e impacto psicológico negativo nos exames falsamente positivos.
Portanto, o exame das mamas realizado pela própria mulher não substitui o exame físico realizado por profissional de saúde qualificado para essa atividade
O INCA(Instituto Nacional de Câncer) não estimula o auto-exame das mamas como estratégia isolada de detecção precoce do câncer de mama. A recomendação é que o exame das mamas pela própria mulher faça parte das ações de educação para a saúde que contemplem o conhecimento do próprio corpo.
As evidências científicas sugerem que o auto-exame das mamas não é eficiente para o rastreamento e não contribui para a redução da mortalidade por câncer de mama. Além disso, o auto-exame das mamas traz consigo conseqüências negativas, como aumento do número de biópsias de lesões benignas, falsa sensação de segurança nos exames falsamente negativo e impacto psicológico negativo nos exames falsamente positivos.
Portanto, o exame das mamas realizado pela própria mulher não substitui o exame físico realizado por profissional de saúde qualificado para essa atividade
Fonte: Texto Câncer de mama
O vídeo abaixo traz mais informações. Assistam!!!
- Idade avançada
- Menarca precoce (antes dos 13 anos)
- Menopausa tardia (última menstruação após os 50 anos)
- Gravidez após os 30 anos
- Nunca ter tido filhos
- Histórico familiar (parentes de primeiro grau com a doença)
- A ingestão regular de álcool (mesmo em quantidade moderada)
- O uso de anticoncepcional oral gera opiniões controversas
12 sintomas do câncer de mama
Os sintomas iniciais de câncer de
mama estão relacionados com alterações na forma ou na sensibilidade das
mamas, tanto na mulher, como no homem e, quando descobertos precocemente, podem
aumentar as chances de cura.
A presença de um destes sintomas
não significa necessariamente a existência de câncer na mama, mas, deve-se
consultar o médico mastologista, pois pode ser um nódulo benigno ou uma
inflamação do tecido mamário, que necessitam de tratamento.
Sintomas de câncer de mama no homem
Os sintomas de câncer de mama masculino são semelhantes aos sintomas de câncer de mama feminino, por isso, quando existe algum tipo de alteração na mama, é importante consultar um mastologista para diagnosticar o problema e iniciar o tratamento adequado.
Sintomas de câncer de mama avançado
Os sintomas de câncer de mama avançado incluem outros sinais não relacionados com as mamas, como náuseas, dor nos ossos, perda de apetite, fortes dores de cabeça e fraqueza muscular e devem ser observados pelo mastologista o mais depressa possível.
Texto: Dra. Sheila Sedicias (Ginecologista)
Exames
Quando é encontrado um nódulo na região mamária através do exame clínico ou autoexame, o médico ginecologista poderá solicitar os seguintes exames:
- Mamografia – para confirmar a presença do nódulo nas mamas;
- Biópsia – para analisar se o nódulo é benigno ou maligno;
- Ultrassonografia de mama – quando não é possível distinguir o cisto do nódulo na mamografia, a ultrassonografia é requerida;
- Ressonância Magnética (RM) – utiliza ondas de rádio e fortes ímãs, além de computador, que transforma os resultados em imagem. Tipos especiais de RM podem ser usados para analisar melhor os cânceres encontrados por mamografias, ou para casos de alto risco.
De acordo com o perfil da mulher, são solicitados os exames. Para mulheres com idade inferior a 40 anos, a princípio não é indicada a mamografia.
Tipos de câncer de mama
Existem vários tipos de câncer de mama, mas alguns deles são bastante raros. Em alguns casos, um único tumor na mama pode ser uma combinação destes tipos ou ser uma mistura de câncer de mamain situ e invasivo.
Carcinoma Ductal In Situ
O carcinoma ductal in situ, também conhecido como carcinoma intraductal, é considerado não invasivo ou câncer de mama pré-invasivo. A diferença entre o carcinoma ductal in situ e carcinoma invasivo é que as células não se espalharam através dos ductos para o tecido mamário adjacente. O carcinoma ductal in situ é considerado um pré-câncer, pois em alguns casos pode se tornar um câncer invasivo.
Cerca de 20% dos novos casos de câncer de mama serão de carcinoma ductal in situ. Quase todas as mulheres diagnosticadas neste estágio da doença podem ser curadas.
Carcinoma Lobular In Situ
No carcinoma lobular in situ as células se parecem com as células cancerosas que crescem nos lobos das glândulas produtoras de leite, mas não se desenvolvem através da parede dos lobos.
Carcinoma Ductal Invasivo
Este é o tipo mais comum de câncer de mama. O carcinoma ductal invasivo (ou infiltrante) se inicia em um duto de leite, rompe a parede desse duto e cresce no tecido adiposo da mama. A partir dai, pode se espalhar (metástase) para outras partes do corpo através do sistema linfático e da circulação sanguínea. Cerca de 80% dos cânceres de mama invasivos correspondem ao carcinoma ductal infiltrante.
Carcinoma Lobular Invasivo
O carcinoma lobular invasivo começa nas glândulas produtoras de leite (lobos). Assim como o carcinoma ductal invasivo pode se espalhar para outras partes do corpo. Cerca de 10% dos cânceres de mama invasivos correspondem ao carcinoma lobular invasivo. Este tipo pode ser mais difícil de ser detectado na mamografia do que o carcinoma ductal invasivo.
Tipos menos comuns de Câncer de Mama
-
Câncer de Mama Inflamatório - É raro e corresponde a 1 - 3% dos cânceres de mama. Normalmente não existe um único nódulo ou tumor. A paciente se apresenta com vermelhidão e inchaço da pele da mama, aumento da temperatura local, frequentemente sem uma massa ou nódulo palpáveis. Ele também pode dar uma aparência de casca de laranja à pele. As alterações na pele não são causadas pelas células cancerosas que bloqueiam os vasos linfáticos da pele. A mama pode se tornar maior ou mais firme, suave ou provocar coceira. Em estágios iniciais, o câncer de mama inflamatório é muitas vezes confundido com mastite (inflamação da mama) e tratada como uma infecção com antibióticos. Este tipo de câncer de mama tem maior chance de disseminação e um prognóstico pior do que o carcinoma ductal invasivo ou lobular.
- Câncer de Mama Triplo-negativo - Este termo é usado para descrever os cânceres de mama cujas células não são receptores de estrogênio e progesterona, e não tem excesso da proteína HER2. Os cânceres de mama com essas características tendem a ocorrer com maior frequência em mulheres mais jovens e em mulheres negras. Esse tipo de câncer tende a crescer e se espalhar mais rapidamente do que a maioria dos outros tipos de câncer de mama. Como as células tumorais têm esses receptores, a terapia hormonal e os medicamentos que tem como alvo o HER2 não são tratamentos eficazes. A quimioterapia é, muitas vezes, recomendada até mesmo para a doença em estágio inicial, uma vez que reduz o risco da recidiva.
- Doença de Paget - Este tipo de câncer de mama começa nos ductos mamários e se espalha para a pele do mamilo e para a aréola. É raro, representando cerca de 1% dos casos de câncer de mama. A doença de Paget apresenta células cancerosas no mamilo, frequentemente causando irritação local, descamação, prurido e vermelhidão. A mulher pode manifestar queimação ou coceira. A doença de Paget é quase sempre associada ao carcinoma ductal in situ ou ao carcinoma ductal invasivo. O tratamento geralmente requer mastectomia. Na grande maioria dos casos, este diagnóstico está associado à presença de carcinoma ductal in situ ou a uma forma invasiva de câncer em algum outro local da mama.
- Tumor Filoide - É um tipo de tumor de mama muito raro, que se desenvolve no estroma (tecido conjuntivo) da mama, em contraste com os carcinomas, que se desenvolvem nos ductos ou lobos. Estes tumores são geralmente benignos, mas em raras ocasiões podem ser malignos. A cirurgia é muitas vezes o único tratamento. Quando se espalha pode ser tratado com quimioterapia.
- Angiosarcoma - Este tipo de câncer começa nas células que revestem os vasos sanguíneos ou vasos linfáticos. Raramente ocorre na mama. Quando isso acontece, geralmente se desenvolve como uma complicação da radioterapia inicial. Entretanto, essa é uma complicação rara da radioterapia mamária que pode aparecer 5 a 10 anos após o tratamento. O angiosarcoma também pode ocorrer nos braços de mulheres que desenvolvem linfedema como resultado da cirurgia dos linfonodos ou da radioterapia mamária. Esses cânceres tendem a crescerem e se espalharem rapidamente. O tratamento é geralmente o mesmo que para os outros tipos de sarcomas.
Fonte: Oncoguia
Câncer de Mama Inflamatório - É raro e corresponde a 1 - 3% dos cânceres de mama. Normalmente não existe um único nódulo ou tumor. A paciente se apresenta com vermelhidão e inchaço da pele da mama, aumento da temperatura local, frequentemente sem uma massa ou nódulo palpáveis. Ele também pode dar uma aparência de casca de laranja à pele. As alterações na pele não são causadas pelas células cancerosas que bloqueiam os vasos linfáticos da pele. A mama pode se tornar maior ou mais firme, suave ou provocar coceira. Em estágios iniciais, o câncer de mama inflamatório é muitas vezes confundido com mastite (inflamação da mama) e tratada como uma infecção com antibióticos. Este tipo de câncer de mama tem maior chance de disseminação e um prognóstico pior do que o carcinoma ductal invasivo ou lobular.
- Câncer de Mama Triplo-negativo - Este termo é usado para descrever os cânceres de mama cujas células não são receptores de estrogênio e progesterona, e não tem excesso da proteína HER2. Os cânceres de mama com essas características tendem a ocorrer com maior frequência em mulheres mais jovens e em mulheres negras. Esse tipo de câncer tende a crescer e se espalhar mais rapidamente do que a maioria dos outros tipos de câncer de mama. Como as células tumorais têm esses receptores, a terapia hormonal e os medicamentos que tem como alvo o HER2 não são tratamentos eficazes. A quimioterapia é, muitas vezes, recomendada até mesmo para a doença em estágio inicial, uma vez que reduz o risco da recidiva.
- Doença de Paget - Este tipo de câncer de mama começa nos ductos mamários e se espalha para a pele do mamilo e para a aréola. É raro, representando cerca de 1% dos casos de câncer de mama. A doença de Paget apresenta células cancerosas no mamilo, frequentemente causando irritação local, descamação, prurido e vermelhidão. A mulher pode manifestar queimação ou coceira. A doença de Paget é quase sempre associada ao carcinoma ductal in situ ou ao carcinoma ductal invasivo. O tratamento geralmente requer mastectomia. Na grande maioria dos casos, este diagnóstico está associado à presença de carcinoma ductal in situ ou a uma forma invasiva de câncer em algum outro local da mama.
- Tumor Filoide - É um tipo de tumor de mama muito raro, que se desenvolve no estroma (tecido conjuntivo) da mama, em contraste com os carcinomas, que se desenvolvem nos ductos ou lobos. Estes tumores são geralmente benignos, mas em raras ocasiões podem ser malignos. A cirurgia é muitas vezes o único tratamento. Quando se espalha pode ser tratado com quimioterapia.
- Angiosarcoma - Este tipo de câncer começa nas células que revestem os vasos sanguíneos ou vasos linfáticos. Raramente ocorre na mama. Quando isso acontece, geralmente se desenvolve como uma complicação da radioterapia inicial. Entretanto, essa é uma complicação rara da radioterapia mamária que pode aparecer 5 a 10 anos após o tratamento. O angiosarcoma também pode ocorrer nos braços de mulheres que desenvolvem linfedema como resultado da cirurgia dos linfonodos ou da radioterapia mamária. Esses cânceres tendem a crescerem e se espalharem rapidamente. O tratamento é geralmente o mesmo que para os outros tipos de sarcomas.
Fonte: Oncoguia
O câncer de mama é dividido em quatro estadios ou estágios, conforme a extensão da doença, que vão do 0 ao 4:
Estadio 0: as células cancerosas ainda estão contidas nos ductos, por isso o problema é quase sempre curável
Estadio 1: tumor com menos de 2 cm, sem acometimento das glândulas linfáticas da axila
Estadio 3: nódulo com mais de 5 cm que pode alcançar estruturas vizinhas, como músculo e pele, assim como as glândulas linfáticas. Mas ainda não há indício de que o câncer se espalhou pelo corpo
Estadio 4: tumores de qualquer tamanho com metástases e, geralmente, há comprometimento das glândulas linfáticas. No Brasil cerca de 60 a 70% dos casos são diagnosticado em estadio 3 ou 4
Estadio 1: tumor com menos de 2 cm, sem acometimento das glândulas linfáticas da axila
Estadio 3: nódulo com mais de 5 cm que pode alcançar estruturas vizinhas, como músculo e pele, assim como as glândulas linfáticas. Mas ainda não há indício de que o câncer se espalhou pelo corpo
Estadio 4: tumores de qualquer tamanho com metástases e, geralmente, há comprometimento das glândulas linfáticas. No Brasil cerca de 60 a 70% dos casos são diagnosticado em estadio 3 ou 4
Fonte: Oncosul
Tratamento do câncer de mama
O tratamento depende do estágio em que a doença é diagnosticada, idade e condições clínicas do paciente. Deve ser sempre individualizado, levando-se em conta as possibilidades, riscos e benefícios de cada intervenção. Pacientes com doenças no mesmo estágio podem realizar tratamentos diferentes, dependendo de características do tumor e do indivíduo.
Quando detectada em estágios iniciais, as taxas de cura são grandes. O tratamento é multidisciplinar, envolvendo a cirurgia (mastologista), tratamento com medicações específicas como hormonioterapia ou quimioterapia (oncologista clinico) e radioterapia (radioterapeuta). Muitas vezes o paciente passa por mais de uma modalidade de tratamento (cirurgia, quimioterapia, radioterapia, hormonioterapia), visando redução do risco de recidiva.
Quando a doença encontra-se em estado mais avançado (metástases), o paciente também pode passar por mais de uma modalidade de tratamento, sendo o tratamento bastante individualizado, visando controle da doença por mais tempo e melhor qualidade de vida.
Quimioterapia
Sem dúvida, a quimioterapia é um grande avanço para a medicina, tornando possível a cura de diversos tipos de câncer. Este tratamento nada mais é do que um procedimento que aplica medicamentos que combatem as células que formam o câncer.
A quimioterapia recebe outros nomes, tais como: quimioterapia antiblástica ou quimioterapia antineopásica. O uso destes medicamentos é primordial para o tratamento, porque cada um deles age nas etapas diferentes do desenvolvimento do tumor, combatendo e impedindo que o mesmo se espalhe para outras regiões do corpo.
Em alguns casos a quimioterapia é o único tratamento indicado, porém ela pode estar integrada com outros tratamentos, tais como a radioterapia e/ou cirurgia. Para cada tipo de câncer é determinada o período do tratamento, e isso depende muito do paciente que deve realizá-lo com rigidez as sessões.
Existem diversas maneiras de se realizar o tratamento de quimioterapia, tais como:
- Via intravenosa - os medicamentos são injetados na veia através de injeções ou por cateteres, sempre misturados com soro;
– Via intramuscular - são aplicadas várias injeções no músculo do paciente;
– Via oral - o paciente consome os medicamentos através de cápsulas, comprimidos e líquidos;
– Via subcutânea - os medicamentos são injetados através de injeções sob a pele;
– Via intracraneal - os medicamentos são injetados no líquido da espinha dorsal. Este procedimento é realizado sempre por um médico ou enfermeiro, porém, atualmente é pouco realizado.
– Uso tópico - Através de pomadas ou líquidos, os medicamentos são aplicados nos locais onde estão as lesões.
Efeitos da quimioterapia
O efeito mais conhecido da quimioterapia é a alopecia, ou queda de cabelo. Isso ocorre porque ela atua tanto nas células cancerígenas quanto nas saudáveis, e atinge principalmente as células que se multiplicam com mais rapidez, como os folículos pilosos, responsáveis pela produção dos cabelos. Ao fim do tratamento, novas células fazem com que o cabelo volte a crescer. Porém, nem sempre os fios voltam na mesma forma que tinham antes da queda.
Náuseas, vômitos, constipações intestinal, dores no corpo e falta de apetite são alguns dos efeitos não aparentes. O cansaço também é muito comum. Nessa fase, o paciente passa boa parte do seu dia repousando. Surgimento de aftas ou acne também é muito comum, já que o tratamento expele muitas substâncias do corpo.
Fonte: Vivo mais saudável
Mitos e Verdades sobre o Câncer de Mama
Fonte: Oncoguia
A própria palavra câncer assusta muita gente, isto porque ainda existem
muitas idéias erradas sobre a doença e, infelizmente, a maioria das pessoas
pensa que câncer é sinônimo de morte. Até hoje há quem evite pronunciar a
palavra câncer e atribuem à doença alguns, digamos, "apelidos”. Portanto,
parece-nos que a própria palavra câncer já traz em si alguns mitos. Muitas
vezes uma má interpretação de fatos relacionados ao câncer ou uma generalização
de um caso isolado da doença, assim como especulações, acabam por fazer com que
idéias e até mesmo crenças se apresentem como verdades. Vejamos, a partir de
algumas dúvidas comuns, o que é mito e o que é verdade em relação ao câncer:
O câncer é contagioso.
Mesmo o câncer causado por vírus não é contagioso, ou seja, não passa de
uma pessoa para a outra por contágio como ocorre com resfriados, por exemplo.
No entanto, alguns vírus oncogênicos, isto é, capazes de produzir câncer (como
é o caso do papiloma vírus que poder causar o câncer do colo do útero), podem
ser transmitidos através do contato sexual, de transfusões de sangue ou de
seringas contaminadas utilizadas para injetar drogas.
Desenvolver um câncer é um castigo.
O surgimento de qualquer tipo câncer está relacionado a inúmeras causas,
entre elas, maus hábitos alimentares, consumo exagerado de álcool, sedentarismo
e, principalmente, o tabagismo.
Desodorante antiperspirante pode causar
câncer de mama.
De forma alguma. Esse é um boato que circula na Internet, mas nada tem
de verdadeiro. Na axila nem existem células mamárias. Não existem pesquisas ou
estudos que demonstrem haver qualquer ligação entre as duas coisas. O que pode
acontecer é o entupimento de algumas glândulas sudoríparas, mas isso não afeta
a mama.
Um tumor pode ser causado por um
trauma, por exemplo, uma pancada durante uma batida de automóvel.
A batida pode formar um caroço, que, em exames rotineiros, se
assemelha a um câncer, mas é benigno. Outra coisa comum é que, a partir do
choque, a preocupação da pessoa aumente e, por meio do toque mais frequente ou
outro exame, ela possa descobrir um nódulo que já estava presente em seu corpo.
É melhor ter vários nódulos que um só.
Estudos indicam que o fato de ter um ou vários
nódulos não influencia na gravidade da doença. É importante lembrar também que
nódulo nem sempre é câncer.
O câncer tem cura.
Embora a medicina mencione que o tratamento deve ser individualizado e
que cada paciente responde de maneira particular às terapias, o câncer é
curável, desde que diagnosticado precocemente e acompanhado corretamente.
Alimentos cozidos em forno de
micro-ondas podem provocar câncer.
As micro-ondas não tornam o alimento radioativo, nem apresentam risco de
exposição à radiação desde que usadas de acordo com as instruções. A exposição
a altas doses de radiação por micro-ondas pode ocasionar queimaduras ou
cataratas nos olhos, mas a pequena quantidade que pode vazar de um forno
caseiro não causa problemas.
A frequência sexual interfere na
ocorrência de câncer.
Especialistas afirmam que não há relação alguma entre a frequência
sexual e o surgimento de câncer. Cabe ressaltar que a atividade sexual não
ajuda a proteger as mamas contra o câncer. O que pode protegê-las é a gravidez
e a amamentação.
Se eu faço o autoexame de mamas todos
os meses não preciso fazer mamografia.
Normalmente, se você fizer o autoexame todos os meses e visitar o seu
médico anualmente, uma mamografia por ano é suficiente. Nem o autoexame, nem o
exame clínico, nem a mamografia são eficientes sozinhos. Alguns cânceres de
mama são detectados apenas com a mamografia. Outros são detectados apenas com o
exame médico, por esta razão, a recomendação é fazer a mamografia, junto com o
autoexame e o exame clínico físico feito por um profissional de saúde.
A radiação emitida pela mamografia
causa câncer.
A exposição a qualquer tipo de radiação irá expô-la a riscos de câncer
em geral, porém a quantidade de radiação de uma mamografia é relativamente
baixa. A mamografia continua sendo a melhor ferramenta para detecção do câncer
de mama.
Amamentar protege o peito do câncer de
mama.
Quando o bebê mama, as células mamárias ficam ocupadas com a
produção de leite e se multiplicam menos, o que reduz o risco de contrair a
doença.
É prejudicial ao bebê continuar
amamentando se existe suspeita de câncer de mama?
Pode se amamentar durante a realização de exames de diagnóstico para o
câncer, como mamografia, raios X, tomografia computadorizada, ressonância
magnética, ultrassom e biópsia. As células cancerosas não passam para o bebê
através do leite materno.
Estou com câncer de mama, posso
amamentar meu bebê? Existem riscos de passar a doença para ele?
Embora as células cancerosas não possam passar para o bebê através
do leite materno, os médicos aconselham às mulheres que iniciam o tratamento
com isótopos radioativos ou com quimioterapia, para tratar o câncer de mama, parem
de amamentar até que os elementos radioativos ou medicamentos sejam
completamente eliminados do seu corpo. Você pode ainda amamentar em caso de
receber tratamento radioterápico, mas a radiação irá limitar a produção de
leite na mama afetada.
Fonte: Oncoguia
Mitos e Verdades sobre o Câncer de Mama
Fonte: Oncoguia
A própria palavra câncer assusta muita gente, isto porque ainda existem
muitas idéias erradas sobre a doença e, infelizmente, a maioria das pessoas
pensa que câncer é sinônimo de morte. Até hoje há quem evite pronunciar a
palavra câncer e atribuem à doença alguns, digamos, "apelidos”. Portanto,
parece-nos que a própria palavra câncer já traz em si alguns mitos. Muitas
vezes uma má interpretação de fatos relacionados ao câncer ou uma generalização
de um caso isolado da doença, assim como especulações, acabam por fazer com que
idéias e até mesmo crenças se apresentem como verdades. Vejamos, a partir de
algumas dúvidas comuns, o que é mito e o que é verdade em relação ao câncer:
O câncer é contagioso.
Mesmo o câncer causado por vírus não é contagioso, ou seja, não passa de
uma pessoa para a outra por contágio como ocorre com resfriados, por exemplo.
No entanto, alguns vírus oncogênicos, isto é, capazes de produzir câncer (como
é o caso do papiloma vírus que poder causar o câncer do colo do útero), podem
ser transmitidos através do contato sexual, de transfusões de sangue ou de
seringas contaminadas utilizadas para injetar drogas.
Desenvolver um câncer é um castigo.
O surgimento de qualquer tipo câncer está relacionado a inúmeras causas,
entre elas, maus hábitos alimentares, consumo exagerado de álcool, sedentarismo
e, principalmente, o tabagismo.
Desodorante antiperspirante pode causar
câncer de mama.
De forma alguma. Esse é um boato que circula na Internet, mas nada tem
de verdadeiro. Na axila nem existem células mamárias. Não existem pesquisas ou
estudos que demonstrem haver qualquer ligação entre as duas coisas. O que pode
acontecer é o entupimento de algumas glândulas sudoríparas, mas isso não afeta
a mama.
Um tumor pode ser causado por um
trauma, por exemplo, uma pancada durante uma batida de automóvel.
A batida pode formar um caroço, que, em exames rotineiros, se
assemelha a um câncer, mas é benigno. Outra coisa comum é que, a partir do
choque, a preocupação da pessoa aumente e, por meio do toque mais frequente ou
outro exame, ela possa descobrir um nódulo que já estava presente em seu corpo.
É melhor ter vários nódulos que um só.
Estudos indicam que o fato de ter um ou vários
nódulos não influencia na gravidade da doença. É importante lembrar também que
nódulo nem sempre é câncer.
O câncer tem cura.
Embora a medicina mencione que o tratamento deve ser individualizado e
que cada paciente responde de maneira particular às terapias, o câncer é
curável, desde que diagnosticado precocemente e acompanhado corretamente.
Alimentos cozidos em forno de
micro-ondas podem provocar câncer.
As micro-ondas não tornam o alimento radioativo, nem apresentam risco de
exposição à radiação desde que usadas de acordo com as instruções. A exposição
a altas doses de radiação por micro-ondas pode ocasionar queimaduras ou
cataratas nos olhos, mas a pequena quantidade que pode vazar de um forno
caseiro não causa problemas.
A frequência sexual interfere na
ocorrência de câncer.
Especialistas afirmam que não há relação alguma entre a frequência
sexual e o surgimento de câncer. Cabe ressaltar que a atividade sexual não
ajuda a proteger as mamas contra o câncer. O que pode protegê-las é a gravidez
e a amamentação.
Se eu faço o autoexame de mamas todos
os meses não preciso fazer mamografia.
Normalmente, se você fizer o autoexame todos os meses e visitar o seu
médico anualmente, uma mamografia por ano é suficiente. Nem o autoexame, nem o
exame clínico, nem a mamografia são eficientes sozinhos. Alguns cânceres de
mama são detectados apenas com a mamografia. Outros são detectados apenas com o
exame médico, por esta razão, a recomendação é fazer a mamografia, junto com o
autoexame e o exame clínico físico feito por um profissional de saúde.
A radiação emitida pela mamografia
causa câncer.
A exposição a qualquer tipo de radiação irá expô-la a riscos de câncer
em geral, porém a quantidade de radiação de uma mamografia é relativamente
baixa. A mamografia continua sendo a melhor ferramenta para detecção do câncer
de mama.
Amamentar protege o peito do câncer de
mama.
Quando o bebê mama, as células mamárias ficam ocupadas com a
produção de leite e se multiplicam menos, o que reduz o risco de contrair a
doença.
É prejudicial ao bebê continuar
amamentando se existe suspeita de câncer de mama?
Pode se amamentar durante a realização de exames de diagnóstico para o
câncer, como mamografia, raios X, tomografia computadorizada, ressonância
magnética, ultrassom e biópsia. As células cancerosas não passam para o bebê
através do leite materno.
Estou com câncer de mama, posso
amamentar meu bebê? Existem riscos de passar a doença para ele?
Embora as células cancerosas não possam passar para o bebê através
do leite materno, os médicos aconselham às mulheres que iniciam o tratamento
com isótopos radioativos ou com quimioterapia, para tratar o câncer de mama, parem
de amamentar até que os elementos radioativos ou medicamentos sejam
completamente eliminados do seu corpo. Você pode ainda amamentar em caso de
receber tratamento radioterápico, mas a radiação irá limitar a produção de
leite na mama afetada.
Fonte: Oncoguia
Eu amei esse blog, a forma como escreveu foi brilhante, informativo , vou compartilhar na minha página.
ResponderExcluir